O poeta português Fernando Pessoa é um grande exemplo disso, possuindo uma personalidade única que deu vida a vários heterónimos, como Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro. Dando lhes vida não só no papel, como também assumindo a sua personalidade no dia-a-dia, o que confundia muitas vezes quem o rodeava.
Cada heterónimo era como uma pessoa única, com personalidade, gostos, medos, anseios, vícios… Como qualquer outra pessoa, mas neste caso refletido em pequenos poemas e não num livro inteiro.
Todos os escritores são diferentes e cada um produz uma obra única, escrita a sua maneira, com as suas ideias criativas e alucinantes. Que transportam quem as lê, para outro mundo, como se fosse um portal para outra era, outro tempo e lugar.